Sobre o livro
A comédia em um ato Quase ministro (1864), publicada pela Tipografia da Escola do Editor Serafim José Alves, foi composta para ser encenada em sarau literário por um grupo de atores amadores. A nota preliminar explica o contexto de produção: ela foi escrita para ser apresentada na despedida do pianista português Artur Napoleão, que passava pelo Rio de Janeiro durante uma turnê pela América do Sul. Entre os presentes estavam Moraes Tavares, Manoel de Mello, Ernesto Cibrão, Bento Marques, Insley Pacheco, Artur Napoleão, Muniz Barreto e Carlos Schramm. A peça e as circunstâncias de sua produção e encenação mostram que o jovem Machado de Assis, aos 23 anos, circulava com destaque pelo meio literário e artístico do Rio de Janeiro.
Sobre este exemplar
O exemplar M2l 01593 é uma brochura simples com capa em papel preto, com ex-libris de José Mindlin. Na folha de rosto, há uma assinatura manuscrita de difícil leitura (Coutinho, provavelmente), além da aparição, no verso da capa e na contracapa do livro, dos habituais anúncios de obras que eram vendidas a 500 RS cada, o que oferece dados sobre o mercado e a produção literária que circulava naquele momento.