Memórias póstumas de Brás Cubas, 2ª ed.

Exemplar 2M2l 01599
Romance

Sobre o livro

A segunda edição em livro de Memórias póstumas de Brás Cubas, impressa em Paris, foi publicada em 1896 pela Garnier, conforme o desejo expresso por Machado de Assis em uma carta enviada a Magalhães de Azeredo, em 26 de maio de 1895. A edição traz uma nova advertência, o “Prólogo da Terceira Edição”, na qual Machado responde aos questionamentos suscitados pelo romance e assina o texto com seu próprio nome, ainda que atribua a responsabilidade da obra a Brás Cubas, a quem se refere como “o meu Brás Cubas”, que qualifica como “um autor particular”.

Sobre este exemplar

O exemplar M2l 01599 está com a encadernação original em percalina marrom, apresentando o ex-libris de José Mindlin e, nas folhas iniciais da encadernação, uma assinatura parcialmente ilegível: “Álvares [ileg.] Macedo / Rio, 14/4/97”. Na folha de anterrosto consta o título da obra e, em seu verso, uma lista de “Obras do autor”. Na folha de rosto aparece a indicação de “Terceira Edição”, sem a notação da data, apontando para o fato de ser essa a terceira redação pública da obra, mas a segunda edição em livro. Seguem-se a famosa dedicatória ao verme, o “Prólogo da Terceira Edição” e o prólogo da primeira edição, “Ao Leitor”. Ao final do romance encontra-se apenas o índice, abaixo do qual está o colofão: “Paris. – Tip.[tipografia] Garnier Irmãos, 6, rua dos Saints-Pères. – 447.7.96”.