Quincas Borba

Exemplar 2M2l 01607
Romance

Sobre o livro

Quincas Borba (1891), sexto romance de Machado de Assis, tem sua história motivada pelo reaparecimento de um personagem das Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), o filósofo Quincas Borba. Neste romance, tomado pela loucura, ele deixa sua fortuna em testamento para o amigo Rubião, com a condição de que cuidasse de seu cachorro, também chamado Quincas Borba. O simplório Rubião muda-se então para a corte, onde conhece o ambicioso casal Sofia e Cristiano Palha, que se aproveita da ingenuidade do protagonista para ludibriá-lo, tomar-lhe a fortuna e empurrá-lo a um desfecho trágico.

O romance veio a público anteriormente na revista A Estação, entre 15 de junho de 1886 e 15 de setembro de 1891. Este foi o último romance de Machado publicado primeiramente em folhetim antes de chegar ao formato de livro. Em 1891, feitas várias alterações, se dá o lançamento em livro pela editora Garnier, com impressão pela tipografia Lombaerts. A primeira edição não trouxe nenhuma advertência.

Sobre este exemplar

O exemplar M2l 01607 tem encadernação em meio couro preto, com caixa, e possui os ex- libris de Amélia Machado Cavalcanti de Albuquerque e de José Mindlin. Na folha de anterrosto, constata-se uma dedicatória e assinatura de Machado de Assis para a Viscondessa de Cavalcanti, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e esposa de Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque, conhecido político do Império. Na dedicatória, está escrito “À Il[ustríssi]ma. e Exc[elentíssi]ma. Senhora Viscondessa de Cavalcanti homenagem de Machado de Assis”. 

Nas últimas páginas do exemplar, há uma inscrição manuscrita a lápis, em que está escrito  “Liv. S. José / Rio 4.7.67 / n cr# 100,00”, indicando o local de compra e o preço do livro.